Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 1971-1971, jul. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447840

RESUMO

Resumo Investigaram-se diferenças no padrão de adoecimento e estilos de vida entre trabalhadores agrícolas e não agrícolas em 2013 e 2019, com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Calcularam-se as prevalências e seus IC de 95% para morbidades autorreferidas, autoavaliação de saúde (AAS) não boa, limitação das atividades habituais por DCNT, número de DCNT, depressão maior ou menor e estilos de vida. Utilizou-se o modelo de Poisson para cálculo das razões de prevalências brutas e ajustadas por sexo e idade. Consideraram-se as ponderações amostrais e o efeito do conglomerado em 2013 e 2019. Avaliaram-se 33.215 trabalhadores não agrícolas e 3.796 agrícolas em 2013. Em 2019, foram 47.849 trabalhadores não agrícolas e 4.751 agrícolas. Os trabalhadores agrícolas estão mais propensos a AAS não boa, problemas crônicos na coluna, excesso de atividade física no trabalho, tabagismo e menor consumo de frutas, legumes e verduras (FLV). Enquanto os trabalhadores não agrícolas apresentaram maiores prevalências de asma/bronquite, depressão, diabetes, e consumo de doces e refrigerantes. Ações diferenciadas de prevenção e manejo de DCNT para os dois grupos de trabalhadores devem ser priorizadas.


Abstract Differences in the profiles of illness and lifestyles among agricultural and non-agricultural workers were investigated using data from the National Health Survey (Brazilian acronym PNS) of 2013 and 2019. The prevalence and 95% CIs were calculated for the following variables: self-reported morbidities, poor self-rated health, limitations of usual activities, number of NCD, major or minor depression and lifestyles. The Poisson model was used to calculate crude and adjusted prevalence ratios, by gender and age. The sample weights and the conglomerate effect in 2013 and 2019 were considered in the analyses. A total of 33,215 non-agricultural workers and 3,797 agricultural workers were evaluated in 2013, whereas 47,849 non-agricultural workers and 4,751 agricultural workers were assessed in 2019. Agricultural workers are more susceptible to poor self-rated health, chronic back problems, excessive physical activity at work, smoking and lower consumption of vegetables and fruit. On the other hand, non-agricultural workers revealed a higher prevalence of asthma/bronchitis, depression and diabetes mellitus and greater consumption of candies and soft drinks. Differentiated NCD prevention and treatment actions for both groups of workers need to be prioritized.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.3): 5187-5200, Oct. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1345734

RESUMO

Resumo No Brasil, o crescimento do agronegócio em detrimento da agricultura familiar ocorreu ocultando danos sociais, ambientais e à saúde humana. Objetivou-se comparar as condições de vida, de trabalho e o acesso aos serviços de saúde, entre trabalhadores agrícolas e não agrícolas. Utilizaram-se os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) sobre condições de vida e trabalho, características sociodemográficas, econômicas e de acesso aos serviços de saúde de uma amostra representativa da população ocupada brasileira. Empregou-se o teste qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 0,05, considerando-se o desenho complexo da amostragem. Os trabalhadores agrícolas apresentaram piores condições de vida, menor poder aquisitivo, maior exposição à radiação solar e agentes químicos e maior frequência e gravidade de acidentes de trabalho em comparação aos não agrícolas. A população agrícola teve maior cobertura da ESF, buscou atendimento médico no SUS para tratar doenças, enquanto a não agrícola, buscou atendimento médico privado para ações preventivas. As diferenças encontradas entre esses trabalhadores implicam em padrões de adoecimento distintos e definem necessidades de saúde específicas.


Abstract In Brazil, the growth of agribusiness to the detriment of family agriculture occurred while concealing social, environmental and human health damages. The objective was to compare living and working conditions and access to health services between agricultural and non-agricultural workers. Data from the National Health Survey (PNS) on living and working conditions, sociodemographic, economic characteristics, and access to health services from a representative sample of the employed Brazilian population were adopted. Pearson's chi-square test was used, with a significance level of 0.05, taking the complex sampling design into consideration. Agricultural workers suffered from worse living conditions, lower purchasing power, greater exposure to solar radiation and chemical agents, and a higher frequency and severity of occupational accidents compared to non-agricultural workers. The agricultural population had greater coverage of the Family Health Service and sought medical care from the Unified Health System (SUS) to treat diseases, while the non-agricultural workers sought private medical care for preventive actions. The differences found between these workers imply different patterns of illness and define specific health needs.


Assuntos
Humanos , Agricultura , Fazendeiros , Brasil , Serviços de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(10): 3321-3332, Out. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890159

RESUMO

Resumo O câncer é a segunda causa de morte no mundo com grande impacto na saúde pública e as leucemias são cânceres hematológicos relacionados a diferentes exposições no trabalho. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil ocupacional de indivíduos diagnosticados com leucemia. Trata-se de um estudo transversal de casos cadastrados entre 2007 e 2011 no banco de dados do IntegradorRHC. Foram incluídos indivíduos de 26 estados brasileiros, com 20 anos ou mais. Do total de 7807 casos de leucemia, Minas Gerais registrou a maior ocorrência (1351). Em apenas 52% dos casos havia informações sobre a ocupação. As ocupações com maior número de casos de leucemias foram: trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca; de serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados e da produção de bens e serviços industriais. Tais ocupações apresentam exposição a substâncias consideradas pela literatura como agentes cancinogênicos para humanos. Observou-se elevado subregistro de dados referentes à ocupação comprometendo a qualidade da informação e, por conseguinte, a efetividade do sistema de vigilância em saúde no Brasil. O RHC também não fornece informações sobre o agente utilizado durante a jornada de trabalho, o tempo de exposição no decorrer de sua vida laboral, bem como dados de ocupações prévias.


Abstract Cancer is the second leading cause of death in the world with great impact on public health and leukemia is a hematological cancer directly related to different exposures at work. This study aimed to describe the occupational profile of individuals diagnosed with leukemia. This is a cross-sectional study of cases registered between 2007 and 2011 in the Integrador RHC database. Individuals from 26 Brazilian states, aged 20 years or older, were included. Of the 7,807 cases of leukemia, Minas Gerais recorded the highest occurrence (1,351). Only 52% of the cases had information on occupation. Occupations with the greatest number of cases of leukemia were agricultural, forestry and fishing workers; services, stores and markets vendors; and workers in the production of industrial goods and services. These occupations are exposed to substances considered by literature as carcinogenic agents to humans. There was a high underreporting of occupational data, compromising the quality of information and, therefore, the effectiveness of the Brazilian health surveillance system. The RHC also does not provide information about the agent used during the working day, the exposure time during working life and data from previous occupations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Leucemia/epidemiologia , Vigilância da População , Exposição Ocupacional/efeitos adversos , Doenças Profissionais/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Bases de Dados Factuais , Ocupações/estatística & dados numéricos
4.
Cad. saúde pública ; 25(12): 2715-2724, dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-538413

RESUMO

Avaliou-se a associação entre o consumo de refrigerantes, sucos e leite, com o índice de massa corporal (IMC) em 1.423 estudantes, entre 9 e 16 anos, de escolas públicas de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. O consumo de bebidas foi avaliado por meio do recordatório alimentar de 24 horas e questionário de freqüência de consumo alimentar. Peso e estatura foram coletados para o cálculo do IMC. As análises de regressão linear foram estratificadas por sexo e ajustadas por atividade física, idade e efeito do conglomerado (classes). Verificou-se associação positiva entre freqüência de consumo de refrigerante e idade (p = 0,05) e negativa entre consumo de leite e idade (p = 0,004). Apenas para as meninas, o IMC associou-se positivamente com o consumo de sucos (β = 0,02; p = 0,03). Para as outras bebidas não foram encontradas associações entre IMC e freqüência usual de consumo. O consumo de refrigerantes e sucos representou cerca de 20 por cento do total de energia média consumida diariamente. Os resultados indicam que esforços para reduzir a ingestão de energia por meio de bebidas devem enfatizar também os sucos.


The association between consumption of soft drinks, fruit juice, and milk and body mass index (BMI) was evaluated in 1,423 students 9 to 16 years of age from public schools in Niterói, Rio de Janeiro State, Brazil. Beverage intake was measured using 24-hour recall and a food frequency questionnaire. Weight and height were measured to calculate BMI. Regression analyses took into account the cluster (classes) effect. Analyses were stratified by gender and adjusted for physical activity and age. The results showed a positive association between soft drink intake and age (p = 0.05) and a negative association between milk and age (p = 0.004). For girls only, there was a significant association between frequent fruit juice intake and BMI (β = 0.02; p = 0.03). For the other beverages, there were no significant associations between BMI and frequent consumption in either gender. Soft drinks and juices accounted for 20 percent of mean daily energy intake. The results showed that efforts to reduce energy intake from beverages should include consumption of fruit juice.


Assuntos
Adolescente , Animais , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Índice de Massa Corporal , Bebidas/estatística & dados numéricos , Inquéritos sobre Dietas/estatística & dados numéricos , Ingestão de Energia , Obesidade/epidemiologia , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Leite , Setor Público , Instituições Acadêmicas , Estudantes
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. 79 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-488493

RESUMO

Mudanças nos padrões dietéticos caracterizados pelo maior consumo decarboidratos simples presentes em bebidas ricas em açúcar têm sido associadas à obesidadeentre adolescentes. O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre, consumo de refrigerantes e outras bebidas, e o índice de massa corporal (IMC) em adolescentes. Métodos:Foram analisados os dados da linha de base de um ensaio clínico randomizado por conglomerados visando à redução do consumo de refrigerantes em 1423 alunos da 4ª série de 22 escolas públicas estudais e municipais de Niterói- RJ. O consumo de refrigerantes,sucos,guaraná natural, leite e iogurte foi avaliado através do recordatório alimentar de 24h e questionário de freqüência de consumo de bebidas. Dados antropométricos de peso e estatura foram coletados para cálculo do IMC. As análises estatísticas foram desenvolvidas no software Statistical Analyses System- SAS versão 9.1. Utilizou-se o teste t de Student paraavaliar as diferenças nas médias de peso, estatura, IMC e idade entre os sexos e ANOVA para detectar diferenças nas médias de IMC segundo tipos e freqüências de consumo de bebidas. Oteste qui-quadrado foi utilizado para testar as diferenças nas prevalências de sobrepeso, obesidade e tipos de bebidas consumidas entre os sexos, além de examinar a significânciaestatística da associação entre consumo de bebidas e faixa etária. O coeficiente de correlação de Pearson foi usado para avaliar as correlações entre as bebidas consumidas. A análise de regressão linear foi utilizada para avaliar a associação entre a freqüência de consumos das bebidas e IMC, estratificando-se por sexo e ajustando-se por idade e efeito do conglomerado...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Índice de Massa Corporal , Bebidas/efeitos adversos , Dieta/efeitos adversos , Compostos Líquidos Prontos para Consumo , Sobrepeso , Obesidade/complicações , Obesidade/etiologia , Ingestão de Líquidos , Leite , Bebidas Gaseificadas , Sacarose Alimentar/efeitos adversos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA